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Câmera Digital

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Curso de Fotografia Digital - Parte 1

Este manual, terá como tema uma introdução à fotografia digital, permitindo que os internautas tenham noções básicas de uso da câmera digital, seu funcionamento e recursos, de como transferir e gerenciar as imagens num computador, editá-las e, finalmente, de como imprimi-las através de impressoras caseiras e de laboratórios fotográficos.

Como se sabe, a fotografia digital surgiu graças ao computador, a partir do qual imagens digitalizadas puderam ser salvas em forma de arquivos. Esses arquivos podem ter várias extensões, que variam conforme o modo pelo qual as informações sobre a imagem digitalizada são armazenados na linguagem do computador (informações binárias).

É importante notar que já existem dezenas, talvez centenas de modelos de máquinas fotográficas digitais no mercado, divididas por categorias, cada uma das quais com qualidades e recursos para usos diversos. De fato, um dos pontos mais importantes que temos de tratar, em primeiro lugar, é o da escolha de uma câmera fotográfica digital.

Para essa decisão, é fundamental definirmos o que pretendemos de uma câmera digital. Comecemos, portanto, estudando os usos que podemos fazer delas, e os recursos que nos oferecem.

Origens da foto digital

A fotografia digital é uma evolução recente da fotografia. Surgiu com o advento do computador, que trouxe todo um mundo novo de possibilidades e de mudanças para a sociedade moderna. Na verdade, foi a pesquisa espacial a principal responsável pelo surgimento da fotografia digital, com a necessidade de um sistema que enviasse imagens capturadas por sensores remotos e retransmitidas via rádio para a Terra.

No campo que nos interessa, da fotografia, as transformações estão ocorrendo de forma radical, possibilitando que as imagens não sejam mais necessariamente capturadas através de processos químicos, mas sim por meio digital, ou seja, capturadas por câmeras fotográficas equipadas com sensores por fotocélulas e interpretadas em termos de números binários pelo computador. Em seguida, a imagem digital pode ser transferida para a memória do micro e apresentada no monitor, para posterior edição e impressão, ou ainda ser impressa diretamente através de uma conexão entre a câmera digital e impressoras que reconheçam os arquivos de imagens digitais.

Embora as câmeras fotográficas digitais ainda sejam novidade em termos tecnológicos, isso não quer dizer que a fotografia digital ainda esteja na infância, muito pelo contrário. Mesmo que a maioria dos fotógrafos (amadores ou profissionais) ainda estranhe a fotografia digital, e independentemente das limitações que ainda cercam este equipamento, as câmeras digitais são com certeza o futuro da fotografia, e é apenas questão de tempo sua plena aceitação pela maioria dos usuários.

De fato, na realidade está cada vez mais difícil distinguir, uma vez impressa, uma fotografia tirada por uma máquina 35 mm tradicional utilizando filme fotográfico de uma imagem produzida por uma câmera digital – a única diferença substancial ainda é o custo dos equipamentos digitais mais sofisticados de última geração. A verdade é que as câmeras digitais estão incorporando controles sofisticados e até mesmo novidades jamais sonhadas pelo fotógrafo tradicional, como o benefício de se ver no mesmo instante se a foto ficou boa ou não, deletá-la se não estiver de acordo, refazê-la quantas vezes forem necessárias até que seja aprovada...

É claro que existem câmeras digitais mais populares, por questão de marketing (preço final baixo). Nesses modelos, a qualidade de imagem é limitada e a falta de controles manuais são um problema (para fotógrafos experientes), mas tudo é questão de custo-benefício, e do que o usuário pretende de sua máquina fotográfica. Se a idéia for apenas produzir imagens para serem vistas na tela, ou mesmo em apresentações, ou ainda enviar imagens rapidamente pela Internet para parentes e amigos (mesmo profissionais precisam de imagens de baixa resolução para apresentação na WEB), então câmeras de baixo custo, que geram imagens em baixa resolução, são mesmo as mais indicadas. Nas câmeras digitais mais sofisticadas já existentes e em novos modelos que estão surgindo, o panorama é bem diverso. Na verdade, atualmente a qualidade da imagem rivaliza ou até excede, em alguns casos, as obtidas por câmeras SLR 35 mm tradicionais. Isso porque câmeras digitais com lentes intercambiáveis e tantos controles quanto qualquer modelo reflex tradicional já são realidade, caso das Fuji FinePix SL-1 e SL-2, Nikon D100, Olympus E-20 e Cânon EOS D-60, entre outras.

O mais importante nesta discussão é que os preços estão caindo rapidamente agora que o sensor de imagem (o item mais caro desta tecnologia, através do qual a imagem é capturada e formada no equipamento) está atingindo um nível tecnológico satisfatório. Assim, boas câmeras digitais, com recursos exigidos por amadores avançados e profissionais, estão chegando ao mercado. É preciso entender que se um fotógrafo amador pode tirar boas fotos com uma câmera digital (dado o grau de automação existente), também pode conseguir excelentes fotos se dominar esta tecnologia e utilizar recursos e capacidades que mesmo o mais capaz dos fotógrafos profissionais acostumado apenas com imagens captadas em filmes tradicionais ainda precisam conhecer e se adaptar. Este é um dos objetivos deste curso, ajudar tanto ao amador quanto ao profissional ainda não familiarizados com as novas tecnologias e recursos tornados possíveis com as câmeras fotográficas digitais. A compreensão de alguns detalhes e recursos ao alcance da fotografia digital pode tornar possível, ao bom fotógrafo, resultados espetaculares e melhoria da produtividade. E mais, com grande vantagem econômica, já que na câmera fotográfica digital, se o custo inicial é alto, em pouco tempo o benefício do custo zero em termos de filmes, revelação, envio de material à laboratórios, etc, a tornam muito atraente.

Macrofotografia fica versátil com câmeras digitais

Imagens Inusitadas

A fotografia digital está encontrando rápida aceitação em muitas áreas da fotografia. Um dos campos na qual está ganhando muitos adeptos, por exemplo, é o da macrofo-tografia. Quase todas as câmeras digitais permitem fotos em distâncias de apenas dois ou três centímetros. Assim, fica fácil obtermos imagens inusitadas de pequenos objetos, insetos, etc. Outro lado da fotografia que ganhou impulso com a chegada das câmeras digitais é o da fotografia artística. Fotos digitais podem se tornar em imagens incríveis a partir de softwares especiais ou montagens a partir de cópias trabalhadas posteriormente por meio de técnicas diversas.

Um ponto interessante na fotografia digital é que as fotos podem ser vistas instantaneamente. Desse modo, praticamente fica afastada a possibilidade de erros. Outra vantagem é a facilidade de se repetir a foto em caso de necessidade - acabam assim as surpresas desagradáveis, como, por exemplo, quando se vai buscar um filme no laboratório e se descobre que a tampa da máquina ficou cobrindo a objetiva, que o filme estava vencido (e as cores ficaram alteradas) e assim por diante...

Fotos na WEB são uma das principais aplicações da foto digital

A maior de todas as vantagens, contudo, é que ninguém precisa mais economizar “cliques”, ou seja, hesitar em fazer qualquer foto, preocupar-se com o custo de filmes, revelação ou a quantidade disponível de material. Com a foto digital, utilizando-se uma câmera equipada com um cartão de grande capacidade de armazenamento, clica-se à vontade, e com isso o fotógrafo acaba obtendo boas imagens que de outra forma poderiam ser perdidas num momento de dúvida...  Já que o custo da imagem é zero, ou melhor, apenas limitado ao custo inicial da máquina fotográfica, clicar à vontade não causa nenhum tipo de preocupação.

Recomendo inclusive, para quem quer fotografar em externas (viagens por exemplo), além da câmera digital, o uso de um notebook, pois assim pode-se produzir centenas e centenas de imagens num único dia, sem qualquer preocupação com limites. Já que o custo da imagem é zero, ou melhor, apenas limitado ao custo inicial da máquina fotográfica e do computador portátil, clicar à vontade não causa nenhum tipo de preocupação.

Outra vantagem da fotografia digital é que ficou fácil mostrar fotos para outras pessoas. Por exemplo, publicando-as em páginas da Internet. Também se pode mostrar as fotos pela tela de uma televisão, bastando conectar a câmera digital à entrada de vídeo do aparelho de TV. Graças a esse recurso, é possível selecionar as melhores fotos que estão gravadas no computador, regravá-las no cartão de memória da câmera digital e depois apreciá-las num aparelho de TV. Softwares podem fazer apresentação de fotos como se fosse uma projeção de slides. E mais, como a maioria das câmeras digitais de melhor qualidade também podem produzir vídeos, filmar também é muito simples, bem como transferir as imagens para uma fita de videocassete.

Alguns fotógrafos comerciais de estúdio foram os primeiros a adotar a fotografia digital, já que graças a backs digitais as fotos são tiradas, corrigidas, editadas, impressas e enviadas com rapidez ao cliente, sem custos de transporte, provas, filmes, revelação, etc.

Com tudo o exposto acima, fotojornalistas e empresas como jornais e agências de notícia já adotaram ou estão adotando as câmeras digitais como padrão pela rapidez de captura e envio de imagens: fotografa-se um assunto, e do próprio local transmite-se a imagem digital por telefone ou outros meios à redação.

Não podemos esquecer ainda que a fotografia digital também é ideal para aplicações científicas. De fato, em astronomia, os sensores digitais já estão sendo usados há anos, até mesmo no telescópio orbital Hubble. Também nos microscópios estão sendo utilizados sensores digitais.

Hoje em dia, os maiores usuários de imagens fotográficas digitais são os desenvolvedores de multimídia e os webmasters (fotos digitais poupam tempo e dinheiro). Desde que tanto a multimídia como páginas da WEB são apresentadas sempre em monitores de computador (ou projetadas por meio de equipamentos computadorizados), as imagens digitais são uma necessidade. Em pouco tempo o usuário doméstico também estará lidando com desenvoltura com a fotografia digital.

Finalmente, outro campo para imagens digitais é o de fotos de identificação para empresas, por exemplo. Pode-se também usar fotos para cartões de visitas, não obrigatoriamente da pessoa, mas de temas que tenham relação com a profissão, atividade ou empresa.

Softwares resgatam álbuns de família digitais

Resgatando Álbuns de Família

Quantos de nós não possuem gavetas ou pastas lotadas de fotografias, familiares ou de viagens, em sua maioria esquecidas e totalmente desorganizadas? Certo dia a gente lembra de uma ocasião especial, recorda ter alguma foto daquele momento ou lugar, quer ver ou mostrar a alguém, mas como encontrar a imagem? Pois é, a maioria das pessoas tira montes de fotografias para depois abandoná-las.

Com a fotografia digital isso muda drasticamente, já que as imagens são facilmente inseridas em arquivos de texto, e-mails ou mesmo páginas da Web, além de impressas em impressoras caseiras (papel fotográfico e impressoras jato de tinta oferecem ótimos resultados) ou mesmo em papel fotográfico tradicional em laboratórios que lidem com arquivos digitais. Assim, fica muito fácil mostrá-las e compartilhá-las com outras pessoas.

Por outro lado, é possível resgatar velhos álbuns de família esquecidos em gavetas, amarelando e estragando com o tempo. Se as imagens que eles contém forem escaneadas, podem ser recuperadas (e também as memórias que evocam), e depois apresentadas do mesmo modo que as novas fotos digitais. Sem falar da vantagem de que, enquanto fotos e negativos perdem cor e nitidez com o tempo, um arquivo digitalizado é perene (não esquecendo que devem sempre ser “becapeados” em CDs ou discos rígidos).

Existem ainda softwares que simulam álbuns tradicionais de fotos na tela do computador, permitindo assim organizar e apresentar as imagens com facilidade.

Diferenças entre tradicionais e digitais

Para qualquer pessoa acostumada a fotografar com máquinas fotográficas tradicionais, o uso da câmera digital, apesar de incorporar novidades, não exige muito esforço para adaptação. Vamos relacionar as principais semelhanças e diferenças:

  • Nas câmeras digitais não se utilizam filmes, e sim um cartão de memória para armazenamento das imagens. Esse cartão permite que se grave, copie e apague (delete) arquivos de imagens (inclusive vídeo).
  • A luz do flash funciona quase como numa câmera comum, e dependendo do modelo da câmera digital, pode vir embutido no corpo e/ou utilizando um flash externo através de conexão por sapata ou pino (a diferença, tecnicamente, é que na fotografia digital existe um pré-disparo para avaliar a luz branca, ou whitepoint, o que obriga ao uso de flashes especiais)
  • As câmeras digitais, além de um visor idêntico às das máquinas fotográficas tradicionais (não SLR), incorporam talvez a maior novidade que é um visor através de tela de cristal líquido (LCD) localizado na parte posterior do corpo da câmera. A principal vantagem é que o fotógrafo vê a imagem exatamente como será fotografada. A maior desvantagem é que em ambientes de muita luz (sob o sol, por exemplo), é praticamente impossível usar o visor LCD e, além disso, o uso contínuo do visor acaba rapidamente com a bateria.
  • As objetivas são muito semelhantes, mas na fotografia digital muitas câmeras incorporam o recurso de zoom digital, além do zoom ótico. Acontece que o zoom digital é irreal, uma “aproximação”, ou, melhor ainda, uma “ampliação” gerada por software. Isso resulta numa imagem imprecisa e de cores inconsistentes.  De qualquer modo, mais tarde, através de qualquer software editor de imagens pode-se ampliar qualquer parte da imagem.
  • Os ajustes de foco, velocidade de obturador e abertura de diafragma, nos modelos mais simples de câmeras digitais, são totalmente automáticos. Contudo, nas câmeras digitais mais modernas, pode-se regular não apenas cada um desses itens individualmente, mas também estabelecer “sensibilidade do filme”, ou seja, definir se a captura da imagem se dará numa sensibilidade correspondente a 100, 200, 400 ASA ou até mais, dependendo da sofisticação do modelo.
  • Muitos dos mais modernos modelos de câmeras digitais também incorporam o recurso de áudio e vídeo, ou seja, é possível filmar alguns segundos ou minutos (depende da capacidade de armazenamento em cartão de memória do equipamento). Também é possível anexar “anotações” de voz numa imagem.

As câmeras digitais, diferenciando ainda das tradicionais, vem equipadas com um cabo (geralmente USB) para conexão da câmera à um computador, para transferência das imagens, mais uma ou mais baterias recarregáveis de longa duração, um cabo de áudio e vídeo que pode inclusive ser conectado a uma aparelho de TV ou videocassete, e o cartão de memória (existem vários tipos que estudaremos adiante) onde as imagens são armazenadas.

Capturar uma boa cena requer oportunidade

Conceitos e procedimentos

Uma grande fotografia começa quando se reconhece uma grande cena ou motivo. Mas reconhecer uma grande oportunidade não é o suficiente para fotografá-la; o fotógrafo deve estar preparado. E isso envolve o conhecimento de sua câmera de modo a fotografar o que se vê.

  • Conceitos de fotografia são os princípios sob os quais está a câmera que o fotógrafo está utilizando. Incluem coisas tais como a relação entre nitidez e tempo de exposição e seus efeitos numa imagem. Entender conceitos responde a qualquer questão de “por que”, que se pode ter sobre fotografia.
  • Procedimentos são aquelas características específicas de um tipo de câmera, e a explicação, passo a passo, de como utilizar os controles de uma câmera para capturar uma imagem. Entender procedimentos dá a resposta às questões de “como”.

Discussões sobre procedimentos que se usa para câmeras específicas estão integradas aos conceitos, aparecendo quando se aplicam. Esta visão integrada permite que o fotógrafo entenda primeiro os conceitos de fotografia e depois veja como procurar no manual de sua câmera os passos necessários para utilizá-los em qualquer situação.

Para conseguir fotografias mais interessantes e criativas, o fotógrafo precisa entender como e quando usar um mínimo de recursos de sua câmera, como profundidade de campo e controle de exposição. Assim, estará pronto para manter tudo numa cena com nitidez absoluta para exibir melhores detalhes, ou deixar meio nebuloso para dar um ar impressionista à um retrato. Ou tomar closes dramáticos, congelar ações rápidas, criar maravilhosos panoramas, e capturar a beleza de arco-íris, por-de-sol, queimas de fogos e cenas noturnas.

Não existem regras ou “melhores” modos de fazer fotos. Grande fotógrafos aprenderam o que sabem experimentando e tentando novos modos de fotografar. Câmeras digitais tornam isso muito fácil porque não existem custos de filmes ou demoras para se ver os resultados. Cada experiência é livre, e cada fotógrafo poderá registrar os resultados imediatamente, ou passo a passo.

Controles da câmera e criatividade

Câmeras digitais com recursos oferecem controles criativos sobre as imagens. Elas permitem que se controle a luz e o movimento em fotografias, bem como o que deve aparecer nítido e o que não deve. Embora a maioria das câmeras digitais simples sejam totalmente automáticas, algumas permitem que se faça pequenos ajustes que afetarão a imagem. As melhores câmeras oferecem uma ampla gama de controles, em alguns casos mais do que se pode encontrar em uma câmera 35 mm SLR. De qualquer modo, independentemente de quais controles a câmera oferece, os mesmo princípios básicos estão presentes. Mesmo que a câmera seja totalmente automática, é possível controlá-la indiretamente, ou tirar vantagem desses efeitos para controlar as imagens.

Automatismo

Todas as câmeras digitais possuem um modo automático que determina o foco, a exposição e o balanço de cor (White-balance). Tudo o que o fotógrafo tem a fazer é apontar a câmera e apertar o botão do disparo.

  • Preparando. Ligue sua câmera e deixe no modo automático. Para conservar as baterias, desligue o monitor LCD e componha a cena pelo visor ótico. Se a câmera tem capa de lente, lembre-se de removê-la antes de ligar a câmera.
  • Enquadrando a imagem. O visor apresenta a cena que está para ser fotografada. Para enquadrar melhor, experimente o zoom da lente, aproximando ou afastando a cena para escolher a melhor composição. Atenção, se a imagem aparecer embaçada, existe um botão de regulagem do foco do visor para ajuste.
  • Autofoco. A área que estiver no centro da imagem será utilizada pela câmera como ponto de nitidez principal. O quanto se pode focar dependerá da câmera que se estiver usando.
  • Autoexposição. A autoexposição programada pela câmera mede a luz refletida pela cena e usa a leitura para estabelecer a melhor exposição possível.
  • Autoflash. Se a luz estiver muito fraca, o sistema de autoexposição irá disparar o flash da câmera para iluminar a cena. Se o flash será disparado, uma lâmpada de aviso na câmera, geralmente vermelha, irá piscar quando você pressionar o disparador metade do caminho.
  • Balanço de luz (White balance). O colorido de uma fotografia será afetado pela cor da iluminação que afeta a cena, assim a câmera automaticamente ajusta o balanço de cor para fazer os objetos brancos na cena parecerem brancos na foto.
Velocidade alta de obturador congela a imagem

O obturador e a exposição

O obturador mantém a luz longe do sensor exceto durante uma exposição (foto), quando abre sua cortina para permitir a luz de atingir o sensor de imagem. O período de tempo em que a cortina do obturador fica aberta afeta tanto a exposição da imagem como o movimento.

Velocidades baixas de exposição do obturador deixam luz atingir o sensor da imagem por mais tempo, permitindo uma foto mais brilhante. Velocidades mais rápidas permitem menos tempo de luz, e assim a foto resulta mais escura.

Em adição ao diafragma (a quantidade de luz que atingirá o sensor de imagem), a velocidade do obturador é o mais importante controle que se tem para a captura da imagem na fotografia. Entender a velocidade do obturador é vital quando se pretende que um objeto apareça nítido ou tremido na fotografia. Quanto mais tempo o obturador ficar aberto, mais tremido ficará o objeto na imagem (tanto em função de movimentos do objeto como por qualquer tremor do fotógrafo).

Apesar das câmeras digitais poderem selecionar qualquer fração de segundo para uma exposição, há uma série de ajustes que tem sido tradicionalmente utilizados quando se usa uma câmera manualmente (que não podem ser feitas em algumas câmeras digitais simples). A velocidade tradicional de disparo (listada a seguir das velocidades mais rápidas às mais lentas), incluem 1/1000, 1/500, 1/250, 1/125, 1/60, 1/30, 1/15, 1/8, 1/4, 1/2, e 1 segundo (em câmeras mais sofisticadas podem chegar a 1/35.000 num extremo e no outro ficar o obturador aberto pelo tempo que o fotógrafo quiser).

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Fonte : www.tecnoshop.inf.br
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