CURSO DE MANUTENÇÃO DE FORNO MICROONDAS - PARTE 2

Parte 1     Parte 2

Continuando na parte 2 vamos ver a fonte de alimentação e o restante dos circuitos.

a. Fonte de alimentação da placa de controle

Tem a função de fornecer tensões contínuas para o funcionamento do circuito de controle. Nos modelos com display fluorescente, a fonte também fornece uma tensão para acender o filamento do display. Abaixo vemos o esquema de um tipo de fonte da placa de controle:

b. Transformador de força da placa de controle

Conforme visto ao lado, é um pequeno transformador montado na placa. Recebe 110 ou 220V da rede e fornece duas tensões nos secundários: uma de 12 ou 24 V para alimentar a placa e outra de 3 V para acender o filamento do display fluorescente.

c. Varistor (VDR)

É um resistor especial ligado no primário do trafo da placa.

Em condições normais sua resistência é muito alta. Quando a tensão da rede aumenta (sobrecarga), ele diminui a resistência e protege o trafo. Quando a tensão da rede ultrapassa o limite máximo do varistor, ele entra em curto e abre o fusível da placa. Ao lado vemos o aspecto e o símbolo do varistor.

d. Teste a frio do trafo da placa e do varistor

Abaixo podemos observar como deve ser feito o teste a frio destes componentes:

d.1 Trafo da placa – Usar o multitester em X1 e medir: terminais do primário, o ponteiro deve indicar entre 100 e 500 ; terminais do secundário de 12 ou 24 V, o ponteiro deve indicar um pouco mais de 10 ; terminais do secundário de 3 V, o ponteiro deve indicar menos de 10 . Se o ponteiro não deflexionar em algum enrolamento, o trafo está queimado.

d.2 Varistor – Usando a escala de X10K ou X1K, o ponteiro não deve deflexionar. Se deflexionar, o varistor está em curto e após a troca devemos refazer as trilhas fusíveis ligadas no primário do trafo da placa.
e. Relês
Como vemos na página seguinte, o relê é uma chave (duas lâminas) acionada por uma bobina próxima. Quando passa corrente elétrica na bobina, o campo magnético produzido atrai as lâminas e fecha o contato entre elas. Desta forma dizemos que o relê atracou e ou vimos um “clic”. Elas permanecem ligadas enquanto tiver corrente passando na bobina do relê. Quando a corrente é interrompida as lâminas desligam o contato.

A maioria dos microondas possuem dois relês na placa de controle: um de potência para ligar o trafo de A.T. e outro menor para os motores e a lâmpada.

f. Os relês do forno microondas

Antigamente o acionamento do trafo, motores e lâmpadas do forno era feito por um componente chamado “triac”. Este componente funcionava como chave, porém esquentava muito e dava muito defeito. Atualmente os fornos usam relês para estas funções. Como já visto o forno usa pelo menos dois relês como visto no circuito abaixo:

f.1 Relê principal – É o menor relê dos dois (RY1). Quando o forno é ligado, o transístor Q81 faz a corrente passar por RY1, ele fecha os contatos e liga os motores e a lâmpada;

f.2 Relê de potência – É o maior relê do forno (RY2). Quando o forno liga, Q82 ativa este relê. Desta forma o trafo de A.T. e o magnetron entram em funcionamento.
 
g. Teste dos relês do forno

Abaixo vemos as duas formas de testar o relê: na placa ligado e fora da placa;

g.1 Teste do relê a frio – Para testar a bobina, coloque o multitester em X10 e na medida ele deve indicar entre 100 e 1K. Se o ponteiro não mexer, a bobina está interrompida. Para testar a chave, use a escala de X10K. Como o relê não está ligado, o ponteiro não deve mexer. Se mexer, o relê está em curto;

g.2Teste do relê em funcionamento – Desconecte os fios do relê de potência e meça na escala de X1 os terminais deste relê. Quando o forno é ligado, a chave do relê fecha e o multitester deve indicar zero.
h. Resistência douradora (“grill” ou “browner”)
Alguns microondas
possuem no interior da
cavidade uma resistência

que serve para dourar o alimento após o cozimento. O teste da resistência é feito na escala de X1 como visto ao lado:

i. CI microcontrolador e display

O micro é um CI com bastante terminais usado para controlar o funcionamento do forno microondas. Fica localizado no centro da placa. Este CI interpreta a função do teclado e a indica num pequeno mostrador chamado “display”. O display pode ser fluorescente ou de cristal líquido. O CI micro tem um cristal de quartzo ligados nos seus pinos para gerar o “clock”, sinal usado para sincronizar os comandos gerados por ele. Abaixo vemos o exemplo dos tipos de display usados nos microondas:

Na figura abaixo vemos um CI micro ligado no teclado, no cristal de clock e no alto falante:

i.1Displays de cristal líquido – É feito de pequenos cristais cujas moléculas mudam de posição com a passagem da corrente elétrica. Cada parte do número (segmento do display) é acionado por um pino do CI. Quando não há tensão no segmento, a luz o atravessa e volta. Ele permanece invisível. Quando há tensão, a luz o atravessa e não volta. Assim o segmento fica preto. O display de cristal líquido não emite luz.

i.2Display fluorescente – É feito de vidro de onde se extraiu o ar e se colocou um gás especial que pode emitir luz. Este display possui um filamento para aquecer o gás. O filamento é ligado nos pinos externos do display. Os terminais do filamento recebem uma tensão de 2 a 5 V de um dos secundários do trafo da placa. Dentro do display, cada segmento de número funciona como uma pequena válvula porque possuem um anodo (plaquinha) e o filamento. Quando o micro fornece tensão para a plaquinha de um segmento, esta atrai os elétrons do filamento e emite uma luz azulada ou esverdeada. Os displays fluorescentes podem ser vistos no escuro.

i.3Matrizagem do display – Para evitar que o micro da placa tenha muitos pinos, o display é multiplexado. Em cada número, todos os segmentos possuem um terminal em comum (interligados). O outro terminal para cada segmento é acionado separadamente pelos pinos do micro. Na página seguinte vemos a matrizagem de um display de um forno da SHARP. Como podemos notar, um terminal de todos os segmentos do número vão ligados no pino G1 e os outros terminais são acionados separadamente.

OBS: O display fluorescente não tem ar dentro e a região de onde se extraiu o ar possui uma mancha preta. Se ele quebrar, entra ar, a mancha fica branca e ele não presta mais.

i.4 – Medida de tensão no filamento dos displays fluorescentes:

Como vemos ao lado basta usar o multitester na escala de ACV 10 e com o forno ligado na rede, medir tensão nos dois pinos extremos do display. Devemos encontrar uma tensão 2 a 5 V. Sem esta tensão o display não acenderá.

j. Teclado de comandos ou membrana

Também chamado de sensor de comandos, é o painel onde selecionamos a função a ser usada. Abaixo vemos a estrutura interna de uma membrana:

A membrana é formada por duas lâminas de poliéster separadas por um plástico (nylon) que funciona como espaçador. Em cada lâmina de poliéster tem contatos de grafite. Apertando uma tecla, os grafites das lâminas encostam e acionam a função escolhida. A membrana á auto adesiva, sendo colada no painel do forno. A tira de plástico com os terminais de ligação é encaixada na placa de controle.

k. Testes na membrana do forno:

Abaixo vemos as duas formas de testar a membrana: com o forno ligado ou desligado:

k.1Teste a frio – Dá um certo trabalho para fazer. Usando a escala de X1, mantenha uma tecla pessionada e meça os terminais do “flat” dois a dois até encontrar um par que dê menos de 1K de resistência. Se o ponteiro não mexer em nenhum par, a membrana está ruim.

k.2 Com o forno ligado – Conecte a placa no forno sem a membrana. Não esqueça de desligar o primário do trafo de A.T. Ligue o forno na tomada e com um pedaço de fio toque em cada dois terminais onde a fita do teclado encaixa. Se as funções forem sendo acionadas, a placa está boa e a membrana deverá ser trocada. Se as funções não atuarem, o defeito é na placa.
l. Transistores de acionamento dos relês

Cada relê do forno é acionado por um ou dois transistores funcionando como chave que recebem um comando do CI micro. Como já explicado, o forno tem pelo menos dois relês: um para ligar o trafo de A.T. e o outro para os motores e a lâmpada. Os relês podem ser ligados por diversos tipos de transistores conforme visto abaixo:

l.1 – Transistores comuns:

l.2Transistores “Darlington” (dois transistores numa única peça):

l.3Transistores DT (transistor com resistor embutido):

m.Teste a frio dos transístores do forno:

No desenho abaixo vemos como é testado um transistor DT (digital transistor) em X1K:

m.1Teste de transistores comuns – Coloque na escala de X1, ponta certa na base (NPN -preta e PNP – vermelha) e com a outra ponta em cada terminal restante o ponteiro deve indicar o mesmo valor. Em X10K, ponta invertida na base com a outra em cada terminal, o ponteiro só deflexiona no emissor ou em nenhum dos terminais.

m.2 Teste de transistores “darlington” – Em X1, ponta certa na base, a outra ponta em cada terminal, o ponteiro indica menor resistência no coletor e maior resistência no emissor. Ex: 10 no coletor e 20 no emissor. Em X10K entre coletor e emissor, o ponteiro só pode deflexionar num sentido.

m.3 Teste de transistores DT – Este tipo possui dois resistores da ordem de k internos. Portanto devemos testá-los em X1K. Com a ponta certa na base e a outra em cada terminal restante, o ponteiro indica o mesmo valor entre 5 k e 100 k. Usando a escala de X10K, entre coletor e emissor o ponteiro só deve mexer num sentido.

CURSO DE FORNO MICROONDAS –

n. Potência de cozimento

O magnetron sempre produz a mesma potência de microondas. Para preparar o alimento em outros níveis de potência, o magnetron deve ser ligado e desligado constantemente, de acordo com o nível escolhido. Na potência máxima (100%) o relê mantém o trafo de A.T. ligado durante todo o tempo de preparo. Nas potências médias, o relê liga e desliga o trafo de A.T. regularmente para que o magnetron funcione durante cerca da metade do tempo de preparo. Nas potência baixas, o relê mantém o trafo de A.T. mais tempo desligado. Nos fornos SHARP a base de tempo para ligar desligar o magnetron é de 32 segundos. Ao lado temos uma tabela de funcionamento:

o. Alarme sonoro do forno

A cada tecla apertada ou quando o microondas termina algum preparo, o micro produz um sinal elétrico que será transformado em um som agudo por um pequeno alto falante de cristal chamado “buzzer”. Ao lado temos um esquema de ligação do “buzzer”: Para testar o “buzzer”, basta colocar o multitester na escala de X1, e raspar as pontas nos seus terminais. Devemos ouvir pequenos estalos.

p. Sensor de umidade

Alguns fornos têm uma função chamada preparo sensorizado. Estes modelos possuem um sensor para evitar o excesso de umidade acumulada dentro da cavidade. No forno SHARP 6K43 o sensor é formado por dois termistores (resistores variáveis com a temperartura). Cada termistor está dentro de um recipiente, um aberto e outro fechado. Este sensor fica na Quando for acionado o preparo por sensor (bolo, pipoca, pudim, arroz, etc) os termistores “C” e “S” apresentam diferentes resistências e o micro (IC1) aciona algumas de suas chaves internas. Desta forma o Comparador (IC2) fornece uma certa tensão no pino 21 do CI micro. A tensão no pino 21 do micro leva 16 segundos para ser ajustada. Após este tempo o sensor começa a funcionar. Quando o alimento produz muita umidade, os termistores “C” e “S” mudam suas resistências de modo que o comparador IC2 aumenta a tensão no pino 21 do micro. Quando a tensão passa de certo valor, o preparo por sensor é interrompido. OBS: Se houver defeito no sensor de umidade ou no comparador (IC2), o forno interrompe o preparo após 16 segundos e indica “error” no display.

q. ROTEIRO PARA CONSERTO DE DEFEITOS OCORRIDOS NA PLACA DE CONTROLE:

O FORNO NÃO FUNCIONA E O PAINEL NÃO ACENDE:

a) Retire a placa de controle do painel, desligue o primário do trafo de A.T. e ao ligar o forno

na tomada veja se chega 110 VAC no primário do trafo de alimentação da placa; b) Não chega tensão no trafo da placa – Verifique cabo AC, fusíveis e fiação no primário; c) Chega tensão no trafo da placa – Veja se há tensão nos secundários (12 ou 24 V e 3 V); d) Não há tensão nos secundários – Teste o trafo a frio. Ele deve estar queimado; e) O varistor está queimado – Troque-o por outro igual e refaça a trilha fusível; f) Tem tensão nos secundários – Veja se chega +B de 5 V no CI micro da placa; g) Não chega +B no micro – Teste todos os componentes da fonte e veja se o micro não está

esquentando demais. Se estiver, ele deverá ser trocado; h) Chega +B ao micro – Troque o CI e se não adiantar, tente o cristal de “clock” e veja se não

há algum capacitor comum, diodo ou transístor em curto ligado no micro. IMPORTANTEQuando um forno não funciona devido a uma falha na placa ou quando a sua membrana não está funcionando, ele pode ainda ter outro defeito (inclusive o magnetron) e não ficaremos sabendo antes de colocar a placa para funcionar ou trocar a membrana. Portanto podemos fazer o seguinte teste antes de arrumar a placa ou trocar a membrana: Solde um pedaço de fio nos terminais da chave dos dois relês da plca. Coloque um copo de água na cavidade. Ligue o forno na tomada e o magnetron começará a funcionar. Após um minuto se a água aquecer, o magnetron está bom. Ao lado vemos a ligação na placa:

O FORNO FUNCIONA NORMALMENTE, MAS SEU DISPLAY NÃO ACENDE:

a) Verifique a cor da mancha no canto do display – Deve ser preta. Se estiver branca, o display está quebrado;

b) Meça a tensão AC nos dois terminais mais externos do display. Estes são do filamento;

c) Não chega tensão AC (2 V) no filamento – Teste o trafo, componentes e trilhas do filamento; d) Chega tensão no filamento – O display está queimado, devendo ser trocado. OBS: Nos displays de cristal líquido este defeito é raríssimo de ocorrer.
    • AO LIGAR O FORNO NA TOMADA O MAGNETRON FUNCIONA DIRETO:
    • a) Teste a frio o relê de potência da placa de controle usando a escala de X10K; b) Relê bom – Teste a frio os transistores que acionam o relê de potência; c) Transistores e componentes ligados no relê de potência bons – Defeito no micro.
  • AO LIGAR O FORNO NA TOMADA O VENTILADOR E A LÂMPADA FUNCIONAM DIRETO:
a) Verifique se as teclas “liga” do painel funcionam; b) Teclas “liga” não funcionam – Teste a chave secundária, a ligação dela com a placa, os componentes que ligam ela ao micro. Se estão normais, o defeito é no micro.

c) Teclas “liga” funcionam – Teste a frio em X10K o relê menor da placa (principal).Se o relê estiver bom, teste o transístor ou transistores ligados nele. Se estão bons, o defeito é no micro.

    • AO APERTAR A TECLA “LIGA” UM DOS RELÊS DA PLACA NÃO ATRACA:
    • a) Teste o relê a frio; b) Relê bons – Teste todos os transistores e componentes que acionam o relê; c) Componentes bons – Defeito no micro.
  • PAINEL ACENDE MAS NENHUMA TECLA OU ALGUMAS TECLAS NÃO FUNCIONAM:

a) Verifique se o “flat cable” da membrana não está ressecado e/ou quebrado; b) Faça o teste ligando os terminais do conector da membrana dois a dois na placa; c) As funções não são ativadas – Defeito no micro ou nos componentes que o ligam ao

conector da membrana;

d) As funções são ativadas – Devemos trocar a membrana. Mas antes de colar a nova defitivamente no painel, encaixe-a na placa sem retirar o papel auto adesivo e aperte as teclas. Se não funcionarem, a membrana veio com defeito de fábrica. Se funcionar podemos instalá-la em definitivo no painel.

DEFEITOS CAUSADOS PELO CI MICRO DA PLACA DE CONTROLE:

a) Forno não funciona e painel não acende; b) Forno acende o display completamente errado (seguimentos a mais ou a menos); c) Forno começa a funcionar e pára em alguns segundos, apagando o display ou não; d) Forno não acende o display e o “buzzer” fica apitando direto.

r. Verificação da potência fornecida pelo magnetron

Como o magnetron é uma válvula, está sujeito a perder a emissão após muito tempo de uso. Coloque meio litro de água à temperatura ambiente (meça com um termômetro de vidro) dentro do forno e aqueça por um minuto. Mantenha o termômetro dentro da água. Meça a temperatura final da água. Multiplique a variação de temperatura por 70.

EXEMPLO: Se a água estava à temperatura de 25 ºC e após o aquecimento de 1 minuto ficou em 35 ºC, sua variação de temperatura foi de 10 ºC. Multiplicando por 70, a potência de ondas fornecida foi de 700 W. O aumento de temperatura nesta experiência deve estar entre 8 e 12 ºC. Se estiver abaixo deste valor, ou o magnetron está fraco, devendo ser trocado ou a tensão da rede elétrica está diminuindo muito durante o funcionamento. Neste caso a fiação da rede elétrica está inadequada ao funcionamento do forno.

6. MONTAGEM DO FORNO – PARTES MECÂNICAS

a. Carcaça metálica – Cavidade

A cavidade é o recipiente de metal todo blindado, dentro da qual os alimentos são preparados. As paredes da cavidade refletem as microondas vindas da parte de cima ou de lado sobre os alimentos. A cavidade também suporta todos os componentes do forno microondas. Ao lado vemos uma cavidade onde está destacada a tampa guia de mica: Observe que nestes modelos de cavidade as microondas entram pela parte de cima através de uma tampa guia de mica.

b. Montagem da porta

A porta do forno é de metal com pequenas perfurações. No vão da porta são encaixados os trincos e a mola. Na frente é encaixado o visor de acrílico e a moldura de plástico. Atrás ficam o protetor e a moldura plástica, usada para vedar a saída das microondas. Abaixo vemos as partes componentes da porta de um modelo da SHARP. As partes são:

  1. Moldura de plástico
  2. Visor de acrílico
  3. Porta metálica
  4. Vedação
  5. Moldura para vedação das microondas
  6. Trincos da porta
  7. Mola dos trincos
c. Montagem dos trincos
d. Alinhamento da porta

A porta é fixada na cavidade através de dobradiças. Devemos alinhar a porta perfeitamente com a parte da frente da cavidade conforme visto ao lado e só após isto apertar os parafusos das dobradiças: Verifique se após o ajuste, os trincos acionam as microchaves quando a porta estiver fechada.

e. Montagem do painel de controle

Normalmente o teclado de membrana é colocado na frente do painel. A placa de controle vai parafusada atrás. A tecla é encaixada junto com a mola na parte de baixo do painel para abrir a porta. Abaixo vemos as peças que compõem o painel de controle do microondas SHARP:

f. Colocação da tampa metálica – gabinete

Ao lado vemos uma tampa metálica destacando os parafusos de fixação da mesma nas bordas da cavidade. A tampa ou gabinete fecha todos os componentes do forno. Na página seguinte observamos uma cavidade já com as suas peças montadas. Só faltando encaixar a tampa.

g. Troca da cavidade do forno

Com o uso excessivo ou com o passar do tempo a cavidade pode enferrujar e começar a vazar microondas ou faiscar no seu interior. Isto ocorre principalmente com falta de limpeza do forno. Quando ocorre ferrugem podemos tentar recuperar a cavidade usando lixa, massa plástica e tinta própria para microondas. Porém quando a cavidade fura, a solução é trocá-la. Cuidados para a troca – Use chaves de fenda e Phillips de vários tamanhos, desmontes as partes com cuidado, anote num papel as ligações de fios internos, guarde os parafusos em lugar que não se possa perder nenhum e verifique bem a posição que vai cada peça.

a) Desparafuse e retire a tampa metálica; b) Desconecte, desparafuse e retire o painel junto com a placa de controle; c) Desparafuse e retire a porta com cuidado; d) Desparafuse e retire o suporte das microchaves; e) Desencaixe ou desparafuse e retire o ventilador; f) Desparafuse, desconecte e retire o diodo e o capacitor de A.T.; g) Desparafuse, desconecte e retire o magnetron; h) Desencaixe e retire o suporte da lâmpada; i) Desparafuse, desconecte e retire o cabo AC e os fusíveis térmicos; j) Desparafuse e retire a base de montagem, onde estão o trafo de A.T. e o ventilador; k) Desparafuse e retire a outra base de montagem; l) Desparafuse e retire o motor do prato; m) Desencaixe e retire com cuidado a tampa guia de mica; n) Se o forno tiver dourador, desparafuse, desconecte e retire a resistência douradora.

Agora a cavidade está livre para ser trocada. A colocação da nova cavidade deve ser feita seguindo a operação inversa à da desmontagem. Abaixo vemos uma cavidade montada:

Abaixo vemos a vista explodida de um microondas da SHARP modelo 6K43:

 

Cursos e dicas para conserto de Fornos de Microondas parte 2