Mitos e verdades sobre o Microondas

O forno de Microondas se popularizou por ser um eletrodoméstico que facilita a atividade de cozinhar. Ele funciona através da emissão de ondas eletromagnéticas que penetram na superfície dos alimentos, fazendo com que haja atrito entre as moléculas de água, o que provoca o aquecimento e o posterior cozimento. Essas ondas são refletidas pelo metal, passam através de vidro, papel, plástico, e são absorvidas pelos alimentos que contêm água.

Por causa desse processo surgiram vários mitos que ainda afastam algumas pessoas de utilizar o aparelho. Entre os efeitos mais instantâneos e esquisitos àqueles de longo prazo, a quantidade e a variedade é enorme: de danos no cérebro, aos riscos de câncer, passando pela incapacidade do organismo de metabolizar os alimentos preparados no forno.

Afinal o que é mito e o que é verdade na utilização do Microondas?

O forno de Microondas pode causar câncer

Em relação às Microondas em si, apesar de todos os estudos feitos, ainda não há comprovações científicas dessa afirmação.  Há também a crença equivocada de que os alimentos preparados produzem substâncias cancerígenas. Os fabricantes garantem que a utilização feita de acordo com as suas instruções é segura.

Alimentos preparados no fogão são mais saudáveis 

 A forma mais saudável é aquela que preservar a maior quantidade de nutrientes nos alimentos, ou seja, o cozimento a vapor. A comparação entre o fogão e o Microondas é comum, mas devemos lembrar que frituras e outros modos de preparo também oferecem riscos à saúde.  O ideal é buscar um equilíbrio sempre.

Perda de nutrientes

O processo de agitação das moléculas modifica a estrutura dos nutrientes. Alimentos como a carne perdem um pouco da sua função protéica, graças à quebra das moléculas de proteína, acontecendo o mesmo com as vitaminas. As Microondas também modificam os lipídios, provocando as comuns reclamações de “comida com gosto de Microondas”.

Ferver água no Microondas é perigoso

O que acontece no forno de Microondas é que quando se aquece a água por muito tempo, pode ocorrer um processo de superaquecimento. Como os alimentos são aquecidos de dentro para fora, a parte interior pode ultrapassar os 100°C necessários para a fervura, mas sem que haja a evaporação.

Nesse ponto, a introdução de uma simples colher, por exemplo, provoca a mudança brusca para o estado de vapor, o que pode causar acidentes e queimaduras. Nos Microondas que possuem pratos giratórios, a grande maioria deles, a vibração desse movimento é o suficiente para que a água não seja superaquecida.

As Microondas escapam do forno em funcionamento

 A tecnologia dos fornos de Microondas evolui no sentido de torná-los o mais seguro possível. As ondas são conservadas em seu interior pelo metal que reveste o aparelho, mas sempre há um pouco de dispersão.

Por este motivo, há médicos e cientistas que aconselham manter alguma distância do aparelho em funcionamento.
Depois que o forno para de funcionar, a emissão de ondas para imediatamente. Logo, diferente do que alguns pensam, não é preciso esperar para abrir a porta.

Os recipientes não aquecem quando vão ao Microondas

Recipientes próprios para o uso em Microondas são fabricados para não aquecerem. Porém, parte do calor dos alimentos é transferida para o recipiente, então é importante fazer o uso de luvas antitérmicas para retirá-lo.

Não tente fazer isso em casa

• Cozinhar ovo no Microondas: A casca do ovo forma uma espécie de “panela de pressão”. Como o ovo não tem válvula de segurança, tal pressão faz com que ele estoure. Além do ovo, batata, berinjela e outros alimentos que possuam cascas ou peles devem ser furados para permitir que o vapor saia.
• Colocar no Microondas um recipiente metálico: O Microondas não foi feito para receber recipientes de metal, como o alumínio. Sua utilização pode ocasionar acidentes.  Os materiais que podem entrar no aparelho são: vidro, papel, cerâmica ou plástico.

Relembrando

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